O caso Marielle terá seu primeiro júri na quarta-feira (30) seis anos e meio após o crime. O julgamento está marcado para começar às 9h, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
No banco dos réus estão os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Ambos são apontados como assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, sendo Lessa o executor.
A defesa de Lessa acredita que o julgamento terminará no mesmo dia, que deve ser um júri simbólico, pois os dois são réus confessos e já contaram detalhes do crime em delações premiadas firmadas com a Polícia Federal.
“Não tem muito o que discutir”, disse à CNN o advogado Saulo Carvalho, que faz a defesa de Lessa. “O que vamos argumentar é por uma condenação justa, visto que o caso foi todo solucionado com base na colaboração dele”.
Os réus participarão por videoconferência: Ronnie Lessa, do presídio de Tremembé (SP), e Élcio de Queiroz, do Complexo da Papuda, em Brasília.
O júri ouvirá sete testemunhas, como:
- Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle, que sobreviveu ao atentado, em 2018;
- Marinete da Silva, mãe de Marielle;
- e policiais.
A defesa de Ronnie arrolou duas testemunhas, sendo um delegado e um agente da PF. Já a defesa de Élcio dispensou as defesas.
Carvalho conversará nesta terça-feira (29) com Ronnie Lessa para instruí-lo e adiantar o planejamento para não ser necessário interlocução antes do júri.
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