quarta-feira, 7 de maio de 2025 - 8:03

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Ex-comandante do Exército cogitou punir Mario Fernandes, diz Cid

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou, em delação premiada, que o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, cogitou a possibilidade de punir o general da reserva Mario Fernandes.

Segundo a Polícia Federal, Fernandes, que ocupava o cargo de número 2 na Secretaria-Geral da Presidência, no governo Bolsonaro, foi o responsável por elaborar o chamado plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa a execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

De acordo com Cid, Fernandes era um dos generais que mais incentivava que as Forças Armadas agissem para tentar uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, para impedir a posse de Lula.

“Ele era um general que estava muito ostensivo, inclusive nas redes sociais. Estava com os manifestantes o tempo todo. Inclusive, o general Freire Gomes até cogitou punir ele, porque ele estava muito ostensivo na pressão que ia ser feita nos generais, para que os generais pudessem fazer alguma coisa”, afirmou Cid no depoimento.

Durante a delação, o ex-ajudante de ordens também destacou que Freire Gomes se opôs aos encontros entre Fernandes e Bolsonaro. E chegou a cobrar explicações de Cid ao descobrir que os dois se reuniam.

“Inclusive, o próprio general Freire Gomes, se me lembro bem, me ligou desesperado quando soube que o general Mario estava indo lá [no Alvorada]. Ele disse: po***, Cid, não pode deixar ele ir aí… esse cara é maluco, tira ele daí”, completou Cid.

Nesta quarta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo do acordo de delação premiada de Cid no inquérito sobre a trama golpista. Com isso, os 14 depoimentos do tenente-coronel se tornaram públicos.

As informações fornecidas por Cid ajudaram na investigação da Polícia Federal (PF), que indiciou Bolsonaro por suposto plano de golpe de Estado. O caso levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a denunciar 34 pessoas.

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