Começou nesta quinta-feira (01/9), a edição de 30 anos da Fevest – Feira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-prima –, que retomou a sua forma presencial com a missão de resgatar e fortalecer a marca “Nova Friburgo, capital da moda íntima”. A feira é realizada pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo (Sindvest), com patrocínio da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e entidades parceiras.
“A Fevest é um caso de sucesso e devemos reconhecer o esforço dos organizadores e empresários de Nova Friburgo. Contem sempre com a Firjan para o crescimento do setor e a distribuição de renda para a população”, disse Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.
De acordo com levantamento produzido pela Firjan com dados da RAIS 2021, a região Centro-Norte Fluminense agrega cerca de 84% das empresas do setor de moda íntima no Estado. Isso significa que aproximadamente 44% dos empregos fluminenses dessa indústria estão na região, representando 12% dos empregados neste setor no Brasil.
“Os números mostram a relevância do setor para a indústria brasileira. E, mais que isso, evidenciam a potência da moda íntima fluminense, concentrada no polo de Nova Friburgo, com grandes empresas e produtos com alta tecnologia conhecidos, inclusive, em outros países”, ressalta Antônio Berenguer, diretor da Firjan CIRJ.
Segundo Marcelo Porto, presidente do Sindvest Nova Friburgo e vice-presidente da Firjan, a realização da feira representa a retomada das boas oportunidades de negócios e o desenvolvimento do setor. “O evento ocorre em um ótimo momento, apropriado ao fechamento dos pedidos para o final de ano. A expectativa é de que cerca de 20 mil pessoas visitem a nossa feira. Teremos grandes compradores e um espaço de coworking, com salas reservadas para o fechamento desses negócios”.
Para Márcia Carestiato Sancho, presidente da Firjan Centro-Norte Fluminense, a feira também proporciona o aquecimento da economia local.
“A Fevest movimenta toda a economia de Nova Friburgo, atraindo pessoas de várias cidades do país que se hospedam em nossos hotéis, consomem no comércio local e fazem turismo. É uma forma de gerar oportunidades e renda, além, é claro, de alavancar o setor de moda íntima”, afirma.