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LAGOA RODRIGO DE FREITAS RECEBE MUNDIAL JÚNIOR DE REMO

Governo do Rio investiu R$ 14 milhões na reforma do Estádio de Remo

A um ano dos Jogos Rio 2016, o Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas recebe, a partir desta quarta-feira (5/8) até o próximo domingo, 563 atletas de 54 países que vão participar do Mundial Júnior de Remo. A competição é considerada, pelo Comitê Rio 2016, um evento-teste “major” dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, uma vez que 130 funcionários de 25 áreas funcionais do comitê estarão em atuação, com o apoio da Federação Internacional de Remo, além de mais de 400 voluntários.

O número total de atletas do evento-teste supera o do esperado para o torneio olímpico, com 550 vagas. Haverá 13 classes de barco em disputa, apenas uma a menos do que nos Jogos Rio 2016. O Brasil será representado por seis barcos – quatro no torneio masculino e dois no feminino.

O projeto de adequação do estádio foi feito pelo governo do estado, que investiu R$ 14 milhões na reforma. As obras consistiram na construção da uma nova torre de chegada e reforma das garagens para os barcos, implantação de infraestrutura para raias e torres de cronometragem, além da aquisição de estruturas flutuantes para treinamentos e competições.

A nova torre de chegada, confeccionada em vidro, possui quatro andares no modo competição. Os dois primeiros, de legado permanente, são para atender eventos de menor porte. Os dois últimos podem ser adicionados como estrutura temporária para competições de maior porte. Além disso, a nova torre fica alinhada à linha de chegada e o mais próximo possível da margem da Lagoa, respeitando a ciclovia.

Sete garagens de barco foram adequadas aos conceitos de acessibilidade, melhorando a utilização do espaço pelos atletas e deixando o Estádio de Remo da Lagoa pronto para receber competições de nível internacional. Outras duas serão modernizadas até o fim deste ano.

Para garantir a perfeita fixação das raias de competição e cronometragem, foram implantados 71 suportes metálicos submersos. Feitas sob medida, de forma a minimizar o impacto ambiental, as estruturas ficarão como legado para o esporte.

Além disso, também foram adquiridos equipamentos flutuantes, como o partidor de largada e os pontões para atletas e cerimônias, que serão utilizados durante os Jogos e também ficarão como legado para a cidade, permanecendo na Lagoa para uso diário dos atletas.