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PORTAS DEPREDADAS EM MANIFESTAÇÃO SÃO REPARADAS

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Um brasão da República foi furtado. Reunião com servidores acontece na próxima semana
Três portas parcialmente destruídas, nove brasões que reproduzem em ferro e cobre o símbolo da República arrancados e um deles furtado. Esse foi o saldo das manifestações da última quarta-feira (30/03), quando servidores da educação estadual protestaram nas escadarias do Palácio Tiradentes contra a crise que atinge o estado, e um grupo depredou a entrada principal da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Os danos foram reparados por funcionários da oficina da Casa.
Um dos brasões que ornava uma as portas do Palácio não foi encontrado após a manifestação. O valor da peça, datada da inauguração do Tiradentes, no ano de 1926, não é conhecido. Segundo a arquiteta do Departamento de Arquitetura e Engenharia, Flávia Cabral, o setor fará um estudo sobre a cotação de preço para restauração ou necessidade de confecção de uma nova peça. A segurança da Casa ainda não registrou a ocorrência na polícia.
Foram necessárias oito horas de trabalho de dois serralheiros e a colocação de vários pinos e soldas especiais. “Teremos que fechar o local do brasão com uma chapa de ferro uma vez que não dispomos de uma peça tão rara”, explicou o coordenador de Oficina da Alerj, Sergio Oliveira. Ele disse ter feito outros reparos nas portas devido a avarias passadas, “mas nunca ninguém havia furtado qualquer peça, como agora”, informou.
Reunião com servidores
Para o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), a depredação das portas do Palácio é “inadmissível”. Ele informou que vai solicitar ao governador em exercício, Francisco Dornelles, uma reunião conjunta com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) para discutir as reivindicações e as ações de vandalismo registradas.
“A primeira coisa que fiz quando assumi a presidência foi retirar os tapumes, abrir a Alerj para os cidadãos. A Casa sempre foi uma parceira, interlocutora de diversas categorias em negociações com o Executivo”, lembrou Picciani. “Não podemos admitir a violação do patrimônio, que é histórico”, afirmou.