A edição de 2025 da Bienal do Livro do Rio confirmou o que os corredores cheios já anunciavam: foi um estouro. Após o encerramento oficial, as editoras soltaram seus números e revelaram os títulos campeões de venda em seus estandes. De romances fofos a distopias, passando por dramas familiares e thrillers, teve de tudo um pouco. Confira os primeiros colocados:
Na Intrínseca, o romance jovem “Melhor do que nos Filmes”, de Lynn Painter, foi o mais procurado. A história de Liz e sua jornada em busca de um amor digno de comédia romântica cativou o público do evento.
A Rocco viu “Amanhecer na Colheita”, novo livro de Suzanne Collins, liderar as vendas. O retorno ao universo de Panem, agora pelos olhos de Haymitch Abernathy, fisgou os fãs antigos de Jogos Vorazes.
Pelo lado nacional, a Companhia das Letras se destacou com “Jantar Secreto”, de Raphael Montes. O suspense ambientado no Rio de Janeiro uniu crítica social e reviravoltas macabras, com direito a jantares que vão além do cardápio.
Já a Arqueiro apostou em mais um romance da queridinha do momento, Ali Hazelwood. “Um Amor Problemático de Verão” garantiu o topo das vendas, com sua combinação de paixão proibida e cenário italiano.
No estande da Harper Collins, o destaque foi “Bobbie Goods: Do Dia para a Noite”, de Bobbie Goods, que agradou tanto adultos nostálgicos quanto jovens artistas com suas páginas destacáveis para colorir.
O público da Harlequin se rendeu ao romance contemporâneo “Amor às Causas Perdidas”, de Paola Aleksandra. Misturando podcast, reencontros e reconstruções emocionais, a trama foi sucesso garantido.
Entre os independentes, a Qualis emplacou “Casamento por (in)conveniência”, de Victoria Mendes. Um enemies-to-lovers que mexeu com o coração do público.
A carioca Oito e Meio chamou atenção com o experimental “Inventário das Palavras”, de Alice Casimiro Lopes. Fragmentado e profundo, o romance conquistou leitores em busca de algo diferente.
Pela ALT, quem brilhou foi “Assistente do Vilão”, de Hannah Nicole Maehrer. Com humor, fantasia e um toque de romance inesperado, o título viralizou entre os visitantes da feira.
Na Globo Livros, o top de vendas foi “Minha melhor parte”, de Hannah Bonam-Young, que traz representatividade e questões delicadas em uma trama envolvente e acessível.
Fechando a lista, a Faro Editorial se destacou com “Imperfeitos”, de Christina Lauren, uma comédia romântica recheada de acasos, ironias e muita química entre os protagonistas.
Com filas quilométricas e sacolas abarrotadas, a Bienal 2025 mostrou que o livro físico continua firme e forte – e que boas histórias nunca saem de moda.