Ministro do Planejamento fez anúncio após reunião de coordenação política.
Segundo ele, Executivo prepara uma reforma administrativa com cinco eixos.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou nesta segunda-feira (24), em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que o governo federal avalia fazer uma reforma administrativa que deverá cortar dez dos atuais 39 ministérios. Além do enxugamento das pastas, destacou Barbosa, o Executivo federal pretende fazer uma “racionalização da máquina pública”, com redução de secretarias e até integração de órgãos públicos.
A reforma administrativa, relatou o o ministro, está sendo coordenada pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff. Segundo Barbosa, a proposta será “construída” com cada ministério até o final de setembro. O assunto foi debatido nesta segunda-feira na reunião de coordenação política do Palácio do Planalto, que contou com a presença de Dilma e de ministros do núcleo político do governo.
“Essa reforma administrativa, em linhas gerais, seguirá cinco diretrizes: a primeira é uma redução no número de ministérios. Uma redução de dez ministérios, como referência. Estamos trabalhando com a meta de reduzir o número de ministérios em dez”, informou Barbosa na entrevista coletiva concedida ao lado do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Despesas de custeio e imóveis da União
Outra diretriz da reforma administrativa, segundo Barbosa, é intensificar ações de redução de despesas de custeio, como contas de água e luz do governo. Ele disse que os ministério já trabalham para reduzir os gastos de manutenção e a ideia é ampliar a iniciativa. O ministro informou, por exemplo, que os ministérios devem negociar novos contratos de prestação de serviços, como transporte de funcionários, para economizar.
Barbosa informou ainda que a quinta diretriz é o aperfeiçoamento na gestão do patrimônio da União. Segundo ele, imóveis da União que não sejma mais “necessários” podem ser vendidos.
“Vamos lançar um programa que vai fazer a venda desses imóveis e racionalizar a venda desses imóveis onde isso for possível”, afirmou.