Para comemorar o Dia Nacional da Adoção, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, realizou uma live, na terça-feira (25/5), que começou às 14h, na página do Youtube da SEDSODH do Estado do Rio de Janeiro. O evento discutiu a responsabilidade, a conscientização e a reflexão sobre a importância da adoção. O encontro contou com a presença da coordenadora da Média Complexidade, Ana Paula Rosalino e beneficiários do programa um Lar para Mim.
“Muito me orgulha ter esse programa Um Lar para Mim dentro da nossa secretaria. É um projeto que se perpetuou, é uma política de estado que a gente torce que se perpetue durante os anos, que ultrapasse as gestões. Isso ficou muito claro, a gente chega hoje a um patamar de quase 600 pessoas que participaram desse processo de adoção conosco, no Estado. É um número que temos o que comemorar, mas é um número para que a gente reflita e possa avançar, cada vez mais com esse tema”, disse Bruno Dauaire, secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
“Hoje temos a oportunidade de debatermos esse tema. Os participantes vão conhecer um pouco o programa Um Lar para Mim, cujos beneficiários são servidores públicos estaduais, civis e militares, ativos e inativos”, disse Lícia Mattesco, superintendente de Proteção Social Especial.
“É importante dizer que a política de assistência social, sempre comemora as datas alusivas ao dia nacional da adoção com campanha de sensibilização. Sei que precisamos avançar nas políticas de assistência social de incentivo a adoção, principalmente as tardias”, disse Dianne Arrais, subsecretária de Gestão do Sistema único de Assistência Social.
“O programa Um Lar para Mim completa 20 anos de existência. O programa surgiu quando estado do Rio de Janeiro apresentava um úmero elevado de crianças e adolescentes institucionalizadas, que em 2003, era de 1232. Anualmente a equipe do programa monitora os servidores beneficiários desse programa, solicitando que apresentem documentos comprobatórios, para sabermos se o direito dessas crianças estão sendo garantidos. Dentro das nossas possibilidade realizamos um acompanhamento a essas crianças. O atendimento era presencial, mas com a pandemia, eles estão sendo feitos de forma virtual”, disse Eliane Macedo, coordenadora do programa Um Lar para Mim.
“A adoção é uma política pública. Grande parte das crianças institucionalizadas não tem a possibilidade de reintegração com a família biológica. Nós temos que ter o compromisso com ela. A criança é a titular de direitos. E hoje é o dia dela se sentir abraçada”, disse Sávio Bittencourt, presidente do Observatório Nacional de Adoção e procurador da Justiça.
“A adoção não é a última opção. A adoção é a única opção! Essa ficha precisa cair para todos os técnicos, assistentes sociais, psicólogos, juízes, promotores e para todos os militantes na defesa dos direitos da criança e do adolescente”, disse Bárbara Toledo, diretora de Relações Institucionais da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção.
“A adoção significa amor, cuidado, carinho, afeto. É envolvimento e muito amor. Pais adotam e são adotados, filhos adotam e são adotados, e a gente transforma essa união em uma família. A criança é adotada, através da Vara da Infância e da Juventude. Entregar é cuidar, entregar é amar”, disse Silvana do Monte, presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB.
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