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Inaugurado há um mês, Museu do Amanhã apresenta sinais de maus tratos

Espelhos d’água estão com aspecto de abandono, com água suja e esverdeada

O DIA
Rio – Inaugurado com pompa e circunstância há pouco mais de um mês, após cinco anos de obras, três anos de atraso e mais de R$ 200 milhões consumidos, o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, desenhado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, já apresenta sinais de maus tratos.

Os espelhos d’água que deveriam embelezar o entorno do prédio estão com aspecto de abandono, com a água suja, esverdeada, muito diferente do que foi visto na inauguração, que teve a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes. A administração do Museu do Amanhã admitiu o problema em nota enviada ao DIA, e prometeu empenho para encontrar uma solução. “Atualmente, a limpeza dos espelhos d’água é realizada por sucção de resíduos. Visualmente, no entanto, o resultado não está a contento. A limpeza da água salgada, com o menor risco ambiental possível, exige estudo aprofundado”, informou. Um grupo de trabalho foi criado para discutir a “melhor maneira de fazer a clarificação”.

O espaço, que tem atraído milhares de pessoas nas últimas semanas, com filas de até quatro horas, ficará fechado no período do Carnaval, segundo a administração, por conta dos blocos de rua que ocuparão a Praça Mauá.