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Maioria dos governadores é contra o impeachment

Segundo a Folha de S.Paulo, 15 dos 27 governadores disseram ser contra o impedimento da presidente. Até tucanos têm sido cautelosos ao comentar a tentativa de afastamento de Dilma

A maioria dos governadores é contra o pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-ES), na última quarta-feira (2). Segundo o jornalod_jornall Folha de S. Paulo, 15 dos 27 governadores são contrários à abertura do processo e nove preferem não se manifestar com clareza. Pedro Taques (PSDB), de Mato Grosso, é a favor, e os governadores de Rondônia e Roraima não responderam.

Na última sexta-feira (4), o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, almoçou com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, seu correligionário. O Congresso em Foco apurou que Temer pediu a Hartung apoio à sua pretensão de substituir Dilma com respaldo do partido. O capixaba, que tem boas relações com o governo federal, faz mistério sobre o encontro e não se manifestou sobre o pedido de impedimento de Dilma.

Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, já declarou apoio à petista. A partir desta semana, a presidente pretende convidar chefes de Executivo estaduais para encontros em Brasília, movimento já esboçado por ocasião da tentativa de recriação da CPMF.

Nordeste

O Nordeste é a região em que Dilma conta com mais apoio. Dos nove governadores, oito assinaram, na última quinta (3), um documento de repúdio ao processo de impeachment. O Nordeste foi a maior base de Dilma na eleição, em 2010, e na reeleição, em 2014.

“Vamos criar uma mobilização que abranja lideranças políticas e também entidades da sociedade para proteger o que construímos”, declarou um dos signatários, o maranhense Flávio Dino (PC do B).

Mesmo governadores do PSDB, como Beto Richa, do Paraná, e Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul, têm sido cautelosos ao comentar o processo de tentativa de afastamento de Dilma. Já o paulista Geraldo Alckmin (PSDB) diz que é preciso seguir o rito legal, mas salienta que “impeachment não é golpe”.

FONTE: CONGRESSO EM FOCO