Recebendo outras denominações conforme a região onde é tradicional, as quadrilhas podem ser caipiras ou matutas, sendo muito comuns em festas juninas, a maioria dançada em homenagem aos santos juninos, Santo Antônio, São João e São Pedro. Conforme a disposição, é feita pela evolução de seus pares depois de aberta pelos noivos, já que representa o grande baile de um casamento hipotético na roça.
Do francês ‘quadrille’, surgiu em Paris tendo origem na ‘contredanse française’, uma adaptação da ‘country dance’ inglesa, segundo historiadores. Foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez sucesso nos salões brasileiros da época, principalmente no Rio de Janeiro. Depois, desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto popular.
Durante a Festa de São João Batista, em Macuco, a dança foi executada por jovens integrantes da comunidade católica, sempre levando em conta suas características básicas, como a linguagem sertaneja e expressões como ‘Balancê’, ‘Alavantu’ e ‘Anarriér’, que ditam o ritmo da dança característica dos caipiras, pessoas que moram na roça e têm costumes muito pitorescos.
Após excelente desempenho, acompanhado por centenas de expectadores nas proximidades do coreto da Praça Professor João Brazil, no centro da cidade, a Comissão dos Festejos em honra ao padroeiro parabenizou os quadrilheiros pela garra, alegria e fidelidade às tradições populares. “É importante que os cristãos se alegrem, dancem e façam festa, alimentando cada vez mais a fé no que está subjacente a toda essa alegria, sem cair num mundanismo, num tipo de festa pagã onde Deus não tem seu lugar e sem perder o sentido da vida dos santos”, explanou um membro da organização.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – PREFEITURA DE MACUCO