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Secretário garante que não haverá cortes de verbas após Olimpíadas

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Marco Antônio Cabral participou de evento nesta terça-feira

O DIA

Rio – A confirmação da garantia de que não haverá cortes de verbas que não sejam diretamente ligadas à Olimpíada chamou atenção no discurso do secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Marco Antônio Cabral, no segundo dia do Enecob (Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros). O tema desta quarta edição é o Brasil Olímpico. O secretário afirmou que esteve recentemente com o novo ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, que lhe garantiu a manutenção de recursos. “É muito importante ter essa garantia do ministro”, apontou Cabral. Ele mesmo era um dos cotados para assumir o ministério antes da nomeação de Picciani.

Cabral destacou as mudanças positivas na cidade desde 2009, quando o Rio venceu a disputa para sediar os Jogos. Entre elas, a expansão do metrô, a implementação do BRT e a criação do recém-inaugurado VLT, no Centro.

Perguntado sobre outra questão recorrente desde a Copa de 2014 — a mudança no perfil do público nos estádios —, Cabral explicou que estipular o preço dos ingressos olímpicos não cabe ao poder público, mas ao Comitê Olímpico. Sobre a elitização dos estádios de um modo geral, para além dos grandes eventos, ele defendeu que o problema no Brasil não é o alto preço dos ingressos em si, mas a falta de recompensa ao se pagar esse valor. “Apesar de ter boas equipes no Campeonato Brasileiro, faltam grandes estrelas. A pessoa paga caro e não sai satisfeita”, opinou o secretário. Ele comparou esse problema com o caso do futebol europeu, no qual, segundo ele, o alto valor é justificável.

Para Cabral, porém, é possível promover um diálogo para solucionar essa questão, de modo que haja um equilíbrio entre a modernização e a tradição popular do esporte. “Acho que pode haver uma parte do estádio com dois mil ou três mil lugares populares. Isso pode ser discutido”, divagou.

Preocupação em época de eventos extensos, as multas trabalhistas foram criticadas pelo político, que defendeu a flexibilização da Confederação das Leis de Trabalho (CLT) e uma relação mais direta, por meio de acordos entre patrão e empregado. O peemedebista aproveitou para listar uma série de projetos desenvolvidos pela secretaria e para enaltecer a Lei de Incentivo ao Esporte, que impulsiona a parceria com empresas privadas.

Reportagem do estagiário Caio Sartori