BRASÍLIA
Há possibilidade de Michel Temer não conseguir fechar todos os 22 ministros até assumir a Presidência, o que deverá acontecer amanhã se o Senado confirmar o afastamento de Dilma Rousseff. Se não completar a equipe até amanhã, o peemedebista fará isso ao longo dos próximos dias.
Temer acertou com o DEM a indicação de Mendonça Filho (PE) para a Educação. Mas surgiu um racha na bancada. José Carlos Aleluia (BA) recebeu apoio de setores para ser ministeriável. Temer devolveu a bola para o Democratas decidir. Caberá ao partido bancar Mendonça ou iniciar nova negociação.
No Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o vice pretende bancar o presidente do PRB, Marcos Pereira. Entidades empresariais indicariam o segundo escalão.
No Esporte, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), deverá ser o escolhido. Já há debate entre os peemedebistas sobre quem sucederá Picciani na liderança da bancada.
A Integração Nacional poderá ser ocupada pelo PSB ou ficar na cota do PMDB do Senado. Se o PSB não ficar com Integração poderá receber as Minas e Energia.
A CGU (Controladoria Geral da União) deverá ser ocupada por um técnico do Senado, também contemplando a bancada peemedebista na Casa.
Para a Defesa, voltou a ganhar força o nome de Raul Jungmann (PPS).