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Microcefalia cresce no país e já soma 3.174 casos em 20 estados

Balanço preliminar do governo aponta 1,59 milhão de pessoas atingidas pelo vírus da dengue, em 2015

O DIA
Rio – Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde apontam que o número de casos suspeitos de recém-nascidos com microcefalia no Brasil atinge 3.174 registros. O governo considera que os casos estão relacionados ao vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e identificado no país em maio do ano passado. Segundo o balanço, os casos foram detectados em 684 cidades, distribuídas em 20 Estados e no DF.
A região Nordeste concentra a maioria dos casos suspeitos, ou 86% do total. No país, Pernambuco registra o maior número em investigação, ou 1.185 notificações. Em seguida, estão Paraíba, com 504 registros, e Bahia, com 312. Também há casos suspeitos no Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123), Rio de Janeiro (118), Maranhão (96), Tocantins (64), Piauí (48), Goiás (40), Pará (33), Espírito Santo (32), Minas Gerais (18), São Paulo (6), Mato Grosso do Sul (3), Distrito Federal (2) e Rio Grande do Sul (1).

Na semana passada, o país somava 2.975 casos suspeitos em 656 municípios de 19 Estados e Distrito Federal. O novo Estado a entrar na lista é o Amazonas, que investiga um caso suspeito. Entre os registros, também são investigadas 38 mortes de bebês com suspeita de microcefalia.

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm — o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.

Além dos registros de microcefalia, o Ministério da Saúde divulgou balanço parcial com os casos de dengue detectados em 2015. Até 5 de dezembro o número de vítimas do vírus havia chegado a 1,59 milhão. Os quatro municípios recordistas na permanência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti são paulistas.