Em todo o país, o último sábado, 13, foi dia de mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Em muitas cidades, as Forças Armadas se uniram aos políticos e demais autoridades locais para promover um alerta sobre a necessidade de evitar o surgimento do vetor e, consequentemente, frear o crescimento das mencionadas enfermidades.
Em Macuco, o secretário de Saúde, Alex Souza, coordenou a mobilização no sábado, percorrendo ruas e entrando em residências ao lado de agentes de saúde, de endemias e da coordenadora de Vigilância Sanitária, Márcia Teixeira. Segundo Alex, é fundamental a disciplina de órgãos públicos e sociedade para minimizar os problemas ocasionados pela proliferação do mosquito. “É uma batalha diária que precisamos vencer de mãos dadas. Por isso, a participação da população é indispensável na eliminação dos focos. Para obtermos sucesso, é preciso urgentemente eliminar a água parada do cotidiano de casas e terrenos. Assim, venceremos essa guerra”, disse.
Um balanço apresentado pelos ministérios envolvidos no trabalho de conscientização do Dia Nacional de Combate ao Aedes, aponta que mais de 2,8 milhões imóveis (entre casas e lotes baldios) foram visitados pelos agentes de saúde. Desses, 295 mil estavam fechados e em 15 mil a entrada dos agentes de saúde não foi permitida.
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou em entrevista coletiva que o governo estuda a possibilidade de multar donos de terrenos que não permitirem a entrada dos agentes públicos para a eliminação de focos do Aedes. Ele disse que a hipótese foi discutida numa reunião com a presidente Dilma Roussef e que ela teria encomendado à Advocacia-Geral da União uma análise sobre a legalidade da punição. Segundo Wagner, a multa seria aplicada também aos donos de terrenos que reincidissem em manter focos do Aedes no imóvel.
Médico e conhecedor dos problemas relacionados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o prefeito Félix Lengruber confirmou que a Administração Municipal vem buscando maior eficácia no enfrentamento. Ele advertiu que a comunidade científica ainda não conhece a total extensão dos problemas transmitidos pelo inseto, mas convocou a população para engajar-se na campanha. “A sociedade precisa estar consciente de que é uma tarefa diária evitar que o mosquito se reproduza. Acabar com a água parada deve ser uma tarefa constante, pois o mosquito tem apresentado uma grande capacidade de adaptação e que só sua erradicação é capaz de afastar o perigo das casas. Todos nós devemos estar atentos a isso”, acrescentou Lengruber.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – PREFEITURA DE MACUCO