Casos que não precisarão de registro imediato não serão atentidos.
Agentes questionam atrasos de salário do funcionalismo.
Fernanda Rouvenat
Do G1 Rio
Policiais civis do Rio de Janeiro começaram, ao meio-dia desta sexta-feira, uma paralisação em várias delegacias do estado. Segundo integrantes do movimento, casos que não precisam ter registro imediato não serão atendidos.
O G1 confirmou o início da paralisação de várias delegacias. A categoria questiona o atraso de salário a que servidores do estado estão sendo submetidos, além de reivindicar melhores condições de trabalho. Em folheto entregue à população, os policiais afirmam que as delegacias estão com efetivo reduzido, que não há contrato de manutenção de delegacias e órgãos técnicos e falta até tinta e papel de impressão para carros policiais.
A paralisação tem a previsão de três dias. Segundo liderança dos movimentos, pelo menos 30 delegacias dos estado do Rio interromperam alguns serviços, na chamada “Operação basta”.
Durante o período da paralisação, só serão realizados os seguintes procedimentos: lavratura de apreensões em flagrante, medidas protetivas, apreensão de drogas, remoção de cadáveres e cumprimento de mandados. As confecções de Registro de Ocorrência (RO) só estão permitidos em casos de violência (com exceção dos Jecrim’s), homicídio, estupro, latrocínio, roubo e furto de veículos.