quarta-feira, 9 de outubro de 2024 - 5:39

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Sambódromo será palco de desfile de grandes campeãs do Rio nesta segunda

O Grupo Especial do Rio vai levar hoje (12) e na madrugada desta terça-feira (13) para a Marquês de Sapucaí seis escolas que prometem uma disputa acirrada pelo título de campeã. O resultado, certamente será um espetáculo para o público.

Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca leva aos foliões o enredo Um coração urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem.

Na homenagem a Miguel Falabella, a escola levará para o Sambódromo as diversas atividades deste artista que, além de ator, é diretor, escritor, produtor cultural e carnavalesco. Mesmo com todas essas atividades, Falabella encontrou tempo para se reunir com os carnavalescos da Unidos da Tijuca para contar sua história que, na avenida, começa pela sua infância na Ilha do Governador, bairro da zona norte do Rio.

Portela

Detalhe do carro da Portela que representa a viagem dos judeus do Brasil para Nova Amsterdã mais tarde chamada de Nova York , nos Estados Unidos
Detalhe do carro da Portela que representa a viagem dos judeus do Brasil para Nova Amsterdã – mais tarde chamada de Nova York –, nos Estados UnidosCristina Índio do Brasil/ Agência Brasil

Em um mundo onde são frequentes os casos de intolerância com os imigrantes, a Portela, uma das mais tradicionais escolas do Rio, será a segunda a entrar na avenida e vai cantar o enredo De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá, desenvolvido pela carnavalesca colecionadora de títulos, Rosa Magalhães.

A Azul e Branco da fronteira entre Madureira e Oswaldo Cruz, bairros da zona norte do Rio, vai falar da “vida incerta dos imigrantes”. Vai mostrar que judeus saíram de Portugal, fugindo de perseguição religiosa e vieram para o Brasil. Em terras brasileiras fundaram em Pernambuco, a primeira sinagoga das Américas. Mas novamente precisaram se mudar e o caminho foi Nova Amisterdã, nos Estados Unidos, que mais tarde passou a se chamar Nova York.

União da Ilha do Governador

Das agremiações que vão se apresentar hoje (12) apenas a União da Ilha do Governador ainda não conquistou um campeonato, mas tem confiança de que este ano vai ser diferente e aposta que o título chega em 2018. Com o enredo Brasil bom de boca, a Ilha vai desfilar os sabores e a riqueza da culinária brasileira.

O carnavalesco Severo Luzardo cotou com a assessoria da chefe Flávia Quaresma. Ela conta que, quando a notícia sobre o enredo da escola se espalhou, vários chefes de todo o país começaram a pedir para participar do desfile.

Acadêmicos do Salgueiro

A beleza de mulheres fortes e guerreiras africanas e brasileiras vai se espalhar pelo Sambódromo no desfile do Salgueiro. Uma das homenageadas será Xica da Silva, representada pela atriz Roberta Rodrigues.

Com o enredo Senhoras do ventre do mundo, o Salgueiro retoma os carnavais do passado que tiveram temas africanos. O carnavalesco Alex de Souza, que este ano estreia na escola, prometeu que diversos tipos de mulheres estarão representadas na avenida.

Imperatriz Leopoldinense

Com o enredo Uma Noite Real no Museu Nacional, a Imperatriz Leopoldinense vai destacar os 200 anos do museu criado em junho de 1818, por dom João VI e, dessa forma, apresentar novamente com uma tradição que marcou tantos desfiles do passado: a história de reis, rainhas, príncipes e princesas.

O carnavalesco Cahê Rodrigues acha que a verde e branco do bairro de Ramos, da zona da Leopoldina do Rio, vai dar visibilidade também para a necessidade de preservação do Museu Nacional, que passa por dificuldades com a falta de recursos.

Beija-Flor de Nilópolis

Detalhe de uma alegoria que a Beija-Flor levará este ano para a avenida
Detalhe de uma alegoria que a Beija-Flor levará este ano para a avenidaCristina Índio do Brasil/Agência Brasil

A Beija-Flor de Nilópolis vai encerrar as apresentações das escolas do Rio em 2018 com o enredo Monstro é aquele que não sabe amarOs filhos abandonados da pátria que os pariu. A escola, que coleciona 13 títulos, quer saber quem é o verdadeiro monstro, uma criatura feita de remendos por um cientista ou ela mesma que foi abandonada pelo seu criador.

Aproveitando esta dúvida, que parte do romance de ficção e terror Frankenstein, de autoria de Mary Shelley, a Azul e Branco da Baixada Fluminense vai apontar quem está por trás das mazelas provocadas pelo preconceito, pela ganância e pela corrupção. Assim, mais uma vez, a escola entra na passarela do samba com um enredo crítico.

Edição: Denise Griesinger

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